A primeira edição do Cinema e Jornalismo: Luzes sobre São Paulo terminou no último sábado, 29/1, com a avaliação coletiva do percurso e apresentação do material audiovisual produzido pelos estudantes.
O curso, desenvolvido no âmbito do Projeto Repórter do Futuro, foi promovido pelo Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais (IPFD) em parceria com a OBORÉ e apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio de emenda parlamentar de autoria do vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal de São Paulo.
Ao longo de três meses, estudantes das áreas de comunicação, artes e cinema participaram de encontros aos sábados pela manhã para refletir sobre a cidade a partir de obras cinematográficas e convidados das mais diversas áreas do conhecimento como comunicadores, educadores, arquitetos, urbanistas e cineastas.
Participaram do curso o arquiteto e urbanista Ciro Pirondi, os cineastas Toni Venturi e Ugo Giorgetti, o educador Elie Ghanem, as cineastas Eliane Caffé e Tata Amaral, o jornalista André Deak e o pesquisador Marco Gonsales.
Grande parte da filmografia explorada está disponível gratuitamente na plataforma de streaming SPCine Play. Os títulos foram Megalópolis, de Leon Hirszman, Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, a série Causando na Rua, de Tata Amaral, e Vocacional - uma aventura humana, de Toni Venturi. Alguns outros títulos estão disponíveis no Youtube, como é o caso de Mapas Afetivos, dos jornalistas Felipe Lavignatti e André Deak.
Os filmes assistidos no curso estão disponíveis na plataforma SPCine Play: www.spcineplay.com.br
Avaliação
Ao mesmo tempo em que compartilharam as dificuldades de produção – muitos deles realizando pela primeira vez algo do gênero – os estudantes avaliaram o percurso, refletindo sobre as diferentes fases do processo.
"A importância de chegar nas fontes pessoalmente, de ter fontes reservas, são ensinamentos que todo o nosso grupo carrega. [A importância] de estar preparados para imprevistos. Tivemos que adaptar horários, trabalhar sob pressão. Deu super certo. Fomos um grupo muito integrado.", comentou a estudante Karina Giannini Beraldi.
"A gente se sentiu entrando no mercado", comentou a estudante Maria Fernanda Borges.
Muitos da turma também reforçaram a importância de terem tido uma orientação dos coordenadores antes de irem a campo. Grande parte dos estudantes iniciou a graduação no período de pandemia e, por conta disso, nem todos puderam passar pela experiência de ter que ir às ruas cobrir uma pauta.
"O sentimento agora é mais de curiosidade, dessa expectativa final. A gente aprendeu muito sobre a cidade, sobre as crianças. Percebemos que tem que ter a sensibilidade para extrair no momento certo", afirmou o estudante André Carvalho.
Ao todo, foram realizadas 19 produções audiovisuais, entre documentários, curtas e podcasts. Todo esse material será incluído em um e-book a ser lançado em março deste ano com o registro da experiência. A edição 2022 do Cinema e Jornalismo acontecerá no segundo semestre, com nova programação. Aguarde!
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