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Bianca Vasconcellos destaca o potencial do celular na produção documentária em aula do Repórter do Futuro




No sábado, 20 de julho, a 4ª edição do curso “Cinema e Jornalismo – Luzes sobre São Paulo”, do Projeto Repórter do Futuro, recebeu a jornalista e documentarista Bianca Vasconcellos, marcando o quarto encontro do módulo. Bianca compartilhou com os participantes sua experiência profissional e destacou como o celular pode ser uma ferramenta importante para a produção de pequenas reportagens e documentários.


Com mais de 30 anos de carreira, Bianca possui diversas premiações por suas reportagens e documentários na televisão brasileira e instituições internacionais, com destaque para os temas de Direitos Humanos, Saúde e Cultura. Entre elas, está a Menção Honrosa no Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2012 e 2013, pelos documentários “A Mão de Obra Escrava Urbana” e “Carandiru, as marcas da intolerância”.


Ela também foi consultora na formação de jornalistas da multiplataforma Rede Girassol em Luanda, Angola, e atualmente, finaliza um projeto sobre diversidade no sertão pernambucano.


Para a aula, Bianca Vasconcellos indicou duas de suas produções realizadas com o celular:

Como obra complementar, a coordenação indicou o documentário “Causando na Rua - Episódio 2: Expedição pela Bacia do Rio Saracura”, dirigido por Tata Amaral, Maria Farkas e Caru Alves de Souza. O filme explora a revitalização de rios canalizados em São Paulo, com foco na bacia do Rio Saracura, e utiliza métodos criativos para engajar a comunidade na discussão sobre esses cursos d'água.


Celular como aliado

Durante a aula, Bianca discutiu como a tecnologia pode ser uma aliada do jornalismo, e não um obstáculo, desmistificando a ideia de que apenas equipamentos profissionais, como uma câmera, são válidos para a produção de reportagens e documentários. “Você pode fazer qualquer matéria se tiver um celular. Hoje em dia você pode fazer qualquer imagem, qualquer entrevista e pode editar no celular [..] O fato é que tem espaço para todos, isso a vida já está mostrando. No dia a dia, um completa o outro”.


A jornalista também compartilhou sua experiência em Luanda, Angola, onde observou muita resistência dos jornalistas ao utilizar o celular, acreditando que isso diminuiria a credibilidade da produção. No entanto, ela enfatizou que o celular pode ser usado sem hesitação, pois o que realmente importa é “o olhar”, independentemente da ferramenta utilizada.


Sobre como escolher uma boa pauta, ela explicou que a pauta nasce da sua experiência, no seu dia a dia: o que você está lendo, assistindo e observando”. Por isso, é importante construir um bom repertório, pesquisar sobre o que é desconhecido, não ter vergonha de fazer perguntas simples e admitir que não sabe.


“O jornalista não pode ter vergonha de dizer que não sabe. Isso eu falo sempre para quem eu dou formação. A diferença é visível entre o jornalista que vai a campo sem vergonha de dizer que não sabe e aquele que acha que sabe e tem vergonha de admitir. Isso eu aprendi na minha trajetória, logo no começo”, explicou Bianca.


Sobre o curso


O curso “Cinema e Jornalismo: Luzes sobre São Paulo” integra as atividades do Projeto Repórter do Futuro, que oferece cursos e atividades de complementação universitária a jovens estudantes e recém-formados. Nesse módulo, os participantes são convidados a assistir, discutir e refletir sobre práticas de reportagem e produção de conteúdo audiovisual com foco na cidade de São Paulo.


Os encontros acontecem de modo on-line e inclui a audição prévia de filmes, palestras com jornalistas, cineastas e especialistas sobre as obras. Ao final, os participantes são incentivados a produzirem suas próprias peças audiovisuais com temas relacionados ao que foi discutido nos encontros de formação.


Essa é uma realização do Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão de Políticas Públicas e Sociais – IPFD, em parceria com a Oboré e com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.


Cronograma

- 22 e 29 de junho; 6,20 e 27 de julho de 2024: Conferência remota com os convidados (via Zoom), sempre aos sábados, das 10h às 12h30.

- 15 de julho a 15 de setembro: Produção das reportagens / documentários pelos estudantes, em dupla ou trio, com acompanhamento da coordenação.

- 15 de setembro a 31 de dezembro: Produção de peça digital (e-book) contendo o histórico do curso e as produções dos estudantes para registro e divulgação pública.


Conheça as produções realizadas em módulos anteriores:

1ª Edição – 2021 [link para o e-book, em pdf]

2ª Edição – 2022 [link para o e-book, em pdf]

3ª Edição – 2023 [link para o e-book, em pdf]


MAIS INFORMAÇÕES

reporterdofuturo@obore.comTelefone: (11) 2847.4567Whatsapp: (11) 99320.0068.www.obore.comPara ficar por dentro de todas as novidades, siga a OBORÉ nas redes sociais:Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube, TikTok.

 
 

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